Segundo Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), os casos de suicídio vem aumentando ao longo últimos anos no mundo inteiro, estimando-se que a cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo. Quando falamos sobre tentativas de suícidio esse número aumenta 10x.
Hoje o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, mas os números de suicídio em idosos, negros, população LGBTI+ e indígenas também são alarmantes.
Contudo, um número um pouco mais otimista nos aponta que 90% dos casos podem ser evitados. Isso significa dizer que são casos em que podemos observar sinais e intervir na situação.
Quais são os sinais de alerta?
Cerca de 96,8% dos casos de suicídios estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
Além disso, outros sinais que podemos observar são: tristeza ou dor profunda e insuportável, falta de um propósito na vida, se sentir um peso para os outros, agir de modo ansioso ou irresponsável, isolamento social, demonstrar raiva ou falar de vingança e ter alterações de humor extremas.
As vezes, esses sinais podem aparecer de forma sutil e em frases negativas como “eu não deveria ter nascido”, “tenho vontade de largar tudo”, “se eu sumisse, ninguém se importaria”.
Como prevenir?
Na maioria das vezes, a gente não está muito atento ao que está acontecendo ao nosso redor. Por isso, o primeiro passo é começar a observar os pequenos sinais de sofrimento e angústia dos nossos colegas, parceiros e familiares.
Também é importante falar sobre o assunto e levá-lo a sério, sem julgamentos ou banalizações, dando abertura para um diálogo acolhedor e empático. Essa é a forma de nos conectarmos com os outros para que eles percebam que não estão sozinhos nessa.
Por fim, as vezes é difícil para quem está em sofrimento enxergar uma solução e buscar auxílio profissional, sendo necessário que alguém ofereça suporte na busca de um amparo especializado.
Não hesite em procurar ajuda, isso pode salvar vidas.