Ás vezes, é preciso perder-se para se encontrar!

Uma das coisas que eu mais gosto de conversar com meus pacientes é sobre filmes. Sim, filmes! Espera, o que isso tem haver com o título? Vamos lá…

Dizem que a vida imita a arte, eu não sei ao certo se isso é verdade, mas sem sombra de dúvidas a arte traz muitas reflexões para a vida. Então, hoje eu trago para vocês algumas reflexões sobre o filme “Comer, Rezar e Amar” dirigido por Ryan Murphy, estrelado por Julia Roberts e adaptado do livro “Eat, Pray, Love: One woman’s search for everthing across Italy, India and Indonesia” de Elizabeth Gilbert.

A história é uma autobiografia que narra a viagem de Elizabeth (no filme, Liz) ao redor do mundo em busca de autoconhecimento após um divórcio. Antes disso, Liz é vista como uma linda mulher que tem tudo o que qualquer pessoa gostaria de ter (um parceiro, uma casa, uma carreira bem sucedida), mas ainda assim encontra-se triste e perdida quanto ao que realmente deseja em sua vida.

E aí, se identifica com esse sentimento? Pois bem… Embora o filme tenha sido recepcionado por muitas críticas (afinal, quem tem dinheiro pra sair viajando o mundo em busca de autoconhecimento?), ele conta com belíssimas paisagens e aprendizados sobre a vida e a solidão, sobre escolhas e sobre relacionamentos.

“A ruína é o caminho para a transformação”

Essa frase é uma das reflexões que Liz faz ao longo do filme e eu particularmente gosto muito dela, porque diz respeito exatamente a um processo de autodescoberta, de autocuidado e de autocompaixão.

Quando uma pessoa atinge o que chamamos popularmente de “fundo do poço”, é um momento onde ela literalmente se sente sozinha, sem recursos, sem perspectivas, mas as vezes é justamente disso que precisamos para repensarmos sobre nossa vida, nossos objetivos, nossos sonhos. Ninguém é perfeito, nem tão pouco está tão quebrado que não possa se reconstruir. Nós somos frutos de nossas histórias, com dificuldades e com nossas potencialidades e reconhecer isso nos mostra que está tudo bem em entrar no fundo do poço as vezes, mas somos dignos de algo muito melhor. E aí… O único caminho para sair desse lugar é subindo. Entende? 

Por isso que as vezes é preciso perder-se para se encontrar!

E aí, você já assistiu esse filme? Ativou sua curiosidade? Aproveita o final de semana chegando e corre lá assistir! (depois me conta o que achou, tá?).

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