A alimentação é uma de nossas necessidades básicas para sobrevivência e desde muito cedo, quando somos amamentados, ela está repleto de sentimentos, pois na amamentação um bebê não recebe apenas leite materno, mas também afeto, proximidade, segurança. Por isso, a comida pode confortar, resgatar memória afetiva (positiva ou negativa) e preencher espaços como saudade ou vazio.
O problema acontece quando: utilizamos o alimento como regulador de humor o tempo todo, por exemplo, comer quando está triste, comer para celebrar que está feliz, comer porque está com raiva; ou quando nos sentimos culpado de comer algo diferente da nossa rotina; ou quando ficamos presos na alimentação, pensando nisso a maior parte do tempo (o que comer, quando comer, quantidade de calorias dos alimentos).
Comer não precisa ser um sacrifício, muito menos precisamos tornar esse ato em um pecado, porque podemos ter uma relação saudável com a nossa alimentação a partir do momento que compreendemos nossa fome e nossos gatilhos emocionais. Para isso, aqui vai algumas dicas:
Escute o seu corpo: Quando foi a ultima vez que você comeu? Como você está se sentindo? Como você se sente enquanto come?
Observe os alimentos que consome: São saudáveis? Poderiam ser escolhidos de maneira mais adequada? As vezes, pequenas mudanças para habitos mais saudáveis já fazem uma diferença enorme!
Coma devagar com atenção: Qual o gosto do alimento que consome? Qual a sua textura? Qual a sua cor? Deixe de lado qualquer distrator como televisão ou celular. Olhe para o alimento, saboreie-o. O nosso cérebro demora em torno de 20 minutos para processar a sensação de saciedade total da refeição, então aproveite esse tempo para comer sem pressa.
Lembre-se: a restrição gera compulsão. Portanto, não há problemas em fazer concessões para comer algo diferente de vez em quando, mas não torne a exceção a sua regra!
Caso você tenha dificuldade, não hesite em procurar ajuda. Estou à disposição!